Não, gente! Não estou com a famigerada!
Mas vou contar desde o começo até o momento em que percebi o quão perto o vírus está de cada um de nós.
Semana passada minha mãe ficou de cama. Gripe forte, dor no corpo. A família, preocupada, pedia que ela fosse ao hospital. Mas ela sabia a "origem" de seu vírus, a casa de uma amiga onde todos da famíia estavam gripados e já haviam feito os exames necessários para saber qual era a gripe.
Na quinta, começa a minha relação com a bendita. Garganta doendo, espirros. Aí, como aprendi com vovó, lá fui eu ao freezer da padaria. Dois picolés de uma vez e adivinha? Sintomas desapareceram!
Sexta, fim de tarde, namorido manda mensagem avisando que não vai mais à festa do trabalho. Estranhei, perguntei o motivo, preocupada. Também estava gripando.
Chegou em casa ardendo em febre, dor no corpo e garganta. Preocupei, afinal metrô e fretado são incubadoras de vírus e bactérias. E ele ficou derrubado muito rápido.
Mas meninos são teimosos, e não gostam de médico. Passamos o fim de semana em claro, com ele ardendo em febre.
Domingo comecei a espirrar, e combinamos de, se não estivéssemos bem na segunda, ir juntos ao Pronto Socorro.
Dito e feito, segunda fomos ao PS do Hospital Beneficência Portuguesa em Santos. Chegando lá, o recepcionista perguntou: "Suspeita de gripe?" Nós: "sim!" Ele: "Qual dos dois?" Nós: "os dois!" Ele: "Ô.Ô - Então vai ali pelo lado, deixa os documentos comigo e vai pr'aquela salinha ali... espera lá, tá?"
Entramos na tal salinha, e lá veio um moço de máscara carregando a gente para uma outra salinha onde dois homens esperavam sua vez, portando as mesmas máscaras brancas. Ele nos extendeu uma máscara para cada, e pediu que colocássemos. Na parede, um aviso: "Atenção, senhores CLIENTES (no meu tempo eu era paciente no hospital e cliente em comércio, mas tuuudo bem!): As máscaras são apenas prevenção. Não se assustem".
Ainda bem que avisou!, pensei.
Mais de 20 minutos depois, já claustrofóbica dentro da máscara que tentava me engolir, sufocar, matar, e depois de "beber" meio frasquinho de álcool gel que levo na bolsa desde antes dessa maledeta gripe (jornalista aperta tudo quanto é tipo de mão, nunca se sabe se o digníssimo senhor à sua frente lavou as mãos após o pipi), fomos chamados para o consultório.
Doutor ouve minha historia, que foi complementada por minha súbita piora após minha querida mãe gripada mexendo em guardados e mofados, e diz que meu caso é de alergia, e só.
Namorido, que já teve duas pneumonias e dois pneumotórax, foi encaminhado ao Raio-X. Muito tempo depois, Doutor nos avisa que é gripe e só. Apesar de namorido ser palmeirense, não tem nada de suíno ali.
Melhor assim, certo? Certo!
Mas que eu preferia não ter de usar aquela máscara maledeta... Mesmo porque aqueles dois indivíduos que esperavam antes de nós logo tiraram as máscaras deles. Se fosse a suína, um monte de velhinhos que esperavam o Raio-X estariam agora jogados em algum leito de hospital por aí, recheando as estatísticas.
Nunca estive tão perto de uma epidemia! Espero não chegar muito mais próximo!
Gente, cuidem da saúde. Ficar doente não é nada bom. Nem para emagrecer - o que no meu caso não acontece, já que eu não perco apetite nunca... ¬¬
Álcool gel na bolsa, lencinhos descartáveis por perto e água e sabão.
E a qualquer sinal de "atchim", o doutor te espera!
Ainda estou dodói, sinusite atacou, e essa desgrama me derruba. Mas prometo que em breve vocês terão notícias bem rosa shock (como o esmalte que comprei sexta).
terça-feira, 11 de agosto de 2009
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